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Dos Reis
25 octobre 2007

CHAMPIONS LEAGUE - Jornada 3 - Marseille 1-1 FC Porto

Um bom empate mau

Jesualdo Ferreira tinha dito, na véspera, que um empate frente ao Marselha podia ser um bom resultado, mas apenas depois de saber como correria o jogo. Pois bem, no final do jogo de ontem, o empate que o FC Porto arrancou a ferros no Vélodrome tem todo o ar de ser um excelente resultado. Porque a vinte minutos do fim os portistas estavam a perder, porque daqui por 15 dias os portistas voltam a ter a oportunidade de discutir o primeiro lugar com o Marselha, mas dessa feita no Dragão e também porque o Liverpool perdeu outra vez, agora com o Besiktas, o que significa que o FC Porto, tal como o Marselha, conseguiram aumentar a vantagem sobre os ingleses, aproximando-se ambos do objectivo de apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Quem prefere a perspectiva da garrafa meio-vazia, há-de dizer que o FC Porto perdeu uma boa oportunidade - ou três - de ganhar ao Marselha e subir ao primeiro lugar. E também tem razão.

Mariano_Gonzalez

Quaresma

Começando pelas notícias, Jesualdo Ferreira mexeu ligeiramente no conteúdo da equipa, sem lhe alterar a forma. Mariano González jogou no lugar de Tarik e desempenhou o papel normalmente destinado ao marroquino sem grandes originalidades ou momentos de improviso, pelo menos momentos de improviso inspirados, o que servirá para explicar que apenas tenha resistido em campo até ao intervalo. Saiu, nessa altura, para dar lugar à segunda novidade da noite, o regresso de Hélder Postiga à equipa, também ele pouco inspirado, como se provou quando falhou uma das melhores oportunidades da noite.

Antes disso, contudo, bastou ao FC Porto ser fiel ao seu sistema para dominar toda a primeira parte e encostar o Marselha à sua baliza. Aliás, durante esse primeiro tempo, os franceses pareceram muito mais confortáveis a defender do que atacar, até porque sete dos onze titulares não se preocuparam com mais nada e isso inclui o guarda-redes, o quarteto defensivo, mas também os dois médios-defensivos, tão apressados a recuar no apoio aos centrais e aos laterais que acabavam por deixar imenso espaço para os médios do FC Porto explorarem. E Raul Meireles não se fez rogado. Rápido no aproveitamento desses espaços, surgiu duas vezes em posição privilegiada para rematar, mas perdeu ambos os duelos para Mandanda, que ainda contou com a ajuda dos postes para segurar o nulo até ao intervalo.

Paulo_Assun__o

A segunda parte trouxe mais novidades, para além da entrada de Postiga. Raul Meireles não resistiu ao esforço inconsequente da primeira parte e foi perdendo intensidade, enquanto o Marselha ia crescendo no meio-campo, empurrado nas alas pelas entradas de Arrache e Taiwo. Quando Niang marcou, na sequência de um canto que os portistas demoraram demasiado aliviar, o jogo já tinha mudado o centro de gravidade para mais perto da baliza de Helton. A boa notícia, para quem tinha dúvidas sobre qual seria a atitude da equipa de Jesualdo Ferreira em situação de desvantagem, foi que o FC Porto não baixou os braços, devolveu o jogo ao meio-campo dos franceses e fez por merecer o empate que surgiu de grande penalidade ou de grande justiça, como comentou alguém na bancada.

FC Porto: Helton; Bosingwa, Bruno Alves, Stepanov, Jorge Fucile; Raul Meireles (Leandro Lima 72'), Paulo Assunção, Lucho Gonzalez; Mariano Gonzalez (Hélder Postiga 46'), Quaresma e Lisandro Lopez.

Golos: Lucho Gonzalez (79')

Lucho_marca_de_penalty

www.ojogo.pt

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