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Dos Reis

30 octobre 2007

BWIN Liga 07-08 - 8 jornada - FC Porto 3-0 Leixões

Oitava sinfonia a dois toques

Prossegue imaculada a carreira do FC Porto na Bwin Liga, tão imaculada que tudo aquilo que se pode dizer é repetição ou parece um pleonasmo. Mais uma vitória, a oitava consecutiva, sétimo jogo consecutivo sem sofrer golos e a ideia de que um FC Porto assim não é deste campeonato. A defesa, por exemplo, é, a par do AEK de Atenas, a menos batida da Europa.

Lisandro_festeja_o_1_golo 

O_nosso_tango_argentino

Pode ter sido resultado da mensagem do treinador, que alertara para o perigo do Leixões poder tornar-se num adversário mais difícil do que fora o Marselha, mas a verdade dos factos é que os portistas nunca haviam sido tão rápidos a inclinar a tendência de um resultado. Ainda o jogo não chegara aos 10 minutos e já Lisandro e Tarik haviam tratado de estabelecer uma vantagem a salvo de qualquer surpresa. Se os primeiros minutos são de estudo, então o professor dera uma lição exemplar. Com dois golos tão madrugadores, o FC Porto condenou o adversário a arrastar-se pelo jogo.

Os portistas não precisaram de volta de lançamento, entraram a todo o gás e até Bolatti - rodeado de curiosidade por todo o lado - começou por se destacar na condução de jogadas de ataque, até porque o Leixões dispensou-o, inicialmente, do papel de trinco. Com maior ou menor intensidade, a primeira parte foi disputada com a mesma partitura: FC Porto com controlo absoluto, somando ataques ante um Leixões a tentar perceber que como sofrera dois golos antes mesmo de começar a suar. A partitura sofreu alterações com o intervalo, mas porque o FC Porto baixou o ritmo, ligou o piloto automático e ficou à espera que o relógio fosse consumindo minutos. O que foi conseguindo sem sobressaltos de maior, apesar de uma evidente melhoria do Leixões, em especial porque o suplente Filipe Oliveira se revelou melhor do que o titular Jorge Gonçalves. Já se sabe, com o FC Porto não se pode ficar pelas ameaças, resultando da quebra da promessa o regresso ao passado recente. A meio da segunda parte o jogo voltou a ganhar apenas um sentido e quando assim é, o mais certo é que Lisandro volte a marcar. O que sucedeu, numa altura em que Jesualdo Ferreira fizera duas substituições por livre vontade - a saída de Bosingwa fora forçada por nova lesão do lateral, ainda na primeira parte -, proporcionando mais uma oportunidade a Mariano e Postiga, ambas mal aproveitadas.

Quaresma_entre_dois_adversarios 

Sektioui_e_Stepanov_na_luta

FC Porto: Helton; Bosingwa (Marek Cech 14'), Bruno Alves, Stepanov, Jorge Fucile; Bolatti, Raul Meireles, Lucho Gonzalez (Mariano Gonzalez 70'); Sektioui (Hélder Postiga 60'), Quaresma e Lisandro Lopez.

Golos: Lisandro Lopez (5', 78'), Sektioui (7')

Capa_OJogo

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25 octobre 2007

CHAMPIONS LEAGUE - Jornada 3 - Marseille 1-1 FC Porto

Um bom empate mau

Jesualdo Ferreira tinha dito, na véspera, que um empate frente ao Marselha podia ser um bom resultado, mas apenas depois de saber como correria o jogo. Pois bem, no final do jogo de ontem, o empate que o FC Porto arrancou a ferros no Vélodrome tem todo o ar de ser um excelente resultado. Porque a vinte minutos do fim os portistas estavam a perder, porque daqui por 15 dias os portistas voltam a ter a oportunidade de discutir o primeiro lugar com o Marselha, mas dessa feita no Dragão e também porque o Liverpool perdeu outra vez, agora com o Besiktas, o que significa que o FC Porto, tal como o Marselha, conseguiram aumentar a vantagem sobre os ingleses, aproximando-se ambos do objectivo de apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Quem prefere a perspectiva da garrafa meio-vazia, há-de dizer que o FC Porto perdeu uma boa oportunidade - ou três - de ganhar ao Marselha e subir ao primeiro lugar. E também tem razão.

Mariano_Gonzalez

Quaresma

Começando pelas notícias, Jesualdo Ferreira mexeu ligeiramente no conteúdo da equipa, sem lhe alterar a forma. Mariano González jogou no lugar de Tarik e desempenhou o papel normalmente destinado ao marroquino sem grandes originalidades ou momentos de improviso, pelo menos momentos de improviso inspirados, o que servirá para explicar que apenas tenha resistido em campo até ao intervalo. Saiu, nessa altura, para dar lugar à segunda novidade da noite, o regresso de Hélder Postiga à equipa, também ele pouco inspirado, como se provou quando falhou uma das melhores oportunidades da noite.

Antes disso, contudo, bastou ao FC Porto ser fiel ao seu sistema para dominar toda a primeira parte e encostar o Marselha à sua baliza. Aliás, durante esse primeiro tempo, os franceses pareceram muito mais confortáveis a defender do que atacar, até porque sete dos onze titulares não se preocuparam com mais nada e isso inclui o guarda-redes, o quarteto defensivo, mas também os dois médios-defensivos, tão apressados a recuar no apoio aos centrais e aos laterais que acabavam por deixar imenso espaço para os médios do FC Porto explorarem. E Raul Meireles não se fez rogado. Rápido no aproveitamento desses espaços, surgiu duas vezes em posição privilegiada para rematar, mas perdeu ambos os duelos para Mandanda, que ainda contou com a ajuda dos postes para segurar o nulo até ao intervalo.

Paulo_Assun__o

A segunda parte trouxe mais novidades, para além da entrada de Postiga. Raul Meireles não resistiu ao esforço inconsequente da primeira parte e foi perdendo intensidade, enquanto o Marselha ia crescendo no meio-campo, empurrado nas alas pelas entradas de Arrache e Taiwo. Quando Niang marcou, na sequência de um canto que os portistas demoraram demasiado aliviar, o jogo já tinha mudado o centro de gravidade para mais perto da baliza de Helton. A boa notícia, para quem tinha dúvidas sobre qual seria a atitude da equipa de Jesualdo Ferreira em situação de desvantagem, foi que o FC Porto não baixou os braços, devolveu o jogo ao meio-campo dos franceses e fez por merecer o empate que surgiu de grande penalidade ou de grande justiça, como comentou alguém na bancada.

FC Porto: Helton; Bosingwa, Bruno Alves, Stepanov, Jorge Fucile; Raul Meireles (Leandro Lima 72'), Paulo Assunção, Lucho Gonzalez; Mariano Gonzalez (Hélder Postiga 46'), Quaresma e Lisandro Lopez.

Golos: Lucho Gonzalez (79')

Lucho_marca_de_penalty

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9 octobre 2007

Un jeune policier tue sa petite amie et 5 autres parsonnes

États-Unis. L'adjoint au shérif local d'une petite ville du Wisconsin a été abattu par la police dimanche matin après avoir fait feu lors d'une soirée.

Dix jeunes, entre 17 et 20 ans, étaient présents à cette soirée, selon la radio locale WTMJ. Six d'entre eux sont morts sur les lieux et la police a confirmé qu'un septième se trouve dans un état critique.

Les tirs ont éclaté à environ 3h, à Crandon, une bourgade bucolique de 2000 habitants, située entre les lacs Michigan et Supérieur, non loin de la frontière avec le Canada. Selon la chaîne de télévision CNN, les froces de l'ordre se sont lancées à la poursuite de Tyler Peterson, présenté comme "armé et dangereux". Selon la chaîne de télévision Fox News, le policier aurait été abattu par un tireur d'élite dans le conté voisin d'Ocanto, à l'issue d'une chasse à l'homme de plusieurs heures.

La police locale a refusé de répondre aux questions des journalistes et demandé aux habitants de ne pas parler aux médias, réduits à émettre des hypothèses sur les raisons de la fusillade. On évoque un drame sentimental.

sources : lematin.ch

8 octobre 2007

BWIN Liga 07-08 - 7 jornada - Académica 0-1 FC Porto

Uma metade lava a outra

Juntando uma metade com tempero a outra sem sal, o FC Porto, de penálti, acabou por combinar os ingredientes na medida exacta de um recorde: garantiu a sétima vitória consecutiva, o que equivale a um começo de campeonato avassalador. E histórico. Garantido esse detalhe, sobra outro. Continua a faltar uma mistura eficaz das especiarias do plantel para que o sabor das exibições seja mais apurado, a gosto de Jesualdo. Mas, antes disso, talvez não seja má ideia começar por convencer a equipa a não se deixar empanturrar por vitórias magras. Um golo é bom, dois é melhor e por aí fora, numa regra matemática simples capaz de evitar dissabores. Um risco que a Académica não foi capaz de potenciar, ficando-se pelas intenções.

A propósito de intenções: Domingos tentou apertar o FC Porto pela cintura, sujeitando o meio-campo a um jogo de sombras. Meireles vigiado por Pavlovic, Lucho por N'Doye e Assunção com Ivanildo para se entreter. A completar essas amarras, Miguel Pedro procurava interromper a ligação entre Fucile e Quaresma, enquanto Lito, do outro lado, tentava encravar o entendimento de Bosingwa com Tarik. Uma boa cábula, mas só no papel.

Na relva, os portistas ganharam metros de terreno decisivos, asfixiando o encaixe alinhavado por Domingos com esse avanço que encurralou a Académica num espaço duplamente desfavorável: qualquer erro naquela zona poderia ser fatal e, pior ainda, Helton ficava a uma distância que nem a velocidade de Joeano conseguia encurtar. Sem ser avassadalor, o domínio permitia aos portistas marcar território e ensaiar, nas calmas, o assalto à baliza de Pedro Roma. Bem sucedido a dois tempos. Antes do penálti sobre Quaresma, que Lucho converteu, Tarik acrescentou um inesperado toque de humor ao jogo: a um metro da baliza, escancarada, o marroquino falhou de forma estrondosa, candidatando-se ao disparate do ano. Ninguém parou para rebolar de riso, mas o lance merecia.

Em desvantagem, Domingos ficou sem Ivanildo, trocando-o por Hélder Barbosa, e Jesualdo não pôde manter Bosingwa. Ainda que indirectamente, essas mudanças só se notaram na segunda parte, com a Académica a aparecer mais interessada na baliza de Helton e menos focada na obsessão táctica de amarrar o adversário. No fundo, soltou-se. Respondeu Jesualdo com Leandro Lima e os portistas sumiram de vez. Pode discutir-se se há ligação directa entre a troca e o efeito, mas o certo é que, à excepção de um avanço de Lucho, antes ainda dessa alteração, o FC Porto acabou por se entrincheirar. Sem contragolpes eficazes, mas também sem estar exposto a grandes perigos.

FC Porto: Helton; Bosingwa (Marek Cech 33'), Bruno Alves, Stepanov, Jorge Fucile; Paulo Assunção, Raul Meireles, Lucho Gonzalez; Sektioui (Leandro Lima 53'), Quaresma (Adriano 77') e Lisandro Lopez.

Golos: Lucho Gonzalez (28')

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4 octobre 2007

CHAMPIONS LEAGUE - Jornada 2 - Besiktas Istanbul 0-1 FC Porto

Fiaram-se no génio à porta do Inferno

Não poderia ter havido um final mais inesperado para a via sacra pela qual o FC Porto passou boa parte do jogo com o Besiktas. É certo, que os portistas não permitiram que os turcos lhes tornassem a vida num inferno, mas até ao golo de Quaresma, quase em cima do apito final, o jogo tinha sido um género de purgatório "light". Muitas vezes por culpa própria, esporadicamente por mérito de um adversário a quem a vontade acabou por não chegar. Certo é que os maus bocados por que foi passando coincidiram com os momentos em que o Besiktas acumulava minutos de posse de bola, aproveitando muitas vezes a falta de capacidade do FC Porto para aproveitar as fases em que recuperava o esférico. Um pecado original que valeu um par de sustos na primeira parte e trabalho a que Helton não está habituado. Nem o plano do contra-ataque funcionou nestes 45 minutos, até porque havia quase sempre demasiados portistas longe da campo turco e excessivamente encostados à defesa.

Bruno_Alves2 Bruno Alves imperial no jogo aério

Lucho González Lucho

A fogueira em que os portistas se poderiam ter queimado perdeu força na segunda parte. E se nos derradeiros 45 minutos a equipa de Istambul manteve a vontade de ganhar - tantas vezes parecendo funcionar ao ritmo dos cântigos dos adeptos, daqueles que vimos em documentários sobre o império otomano -, o FC Porto fez-se melhor equipa. Não tinha, aliás, outra solução, porque estaria a condenar-se à derrota se continuasse a não controlar a bola quando a tinha em seu poder. Foi esse o grande problema até ao intervalo. O jogo passou a ser mais controlado e mais ainda ficou quando Jesualdo Ferreira decidiu dar mais uma unidade ao meio-campo, com a entrada de Cech. O FC Porto passaria por mais um valente susto, valendo de novo Helton, mas foi alimentando a ideia de que com um pouco mais de jogo ofensivo o Besiktas era um adversário perfeitamente ao alcance dos bicampeões portugueses. Optimizada a exibição, o FC Porto corria o risco de deixar o amargo de boca por uma vitória ao seu alcance, valendo então três passes com mais vontade do que jeito, mas que deixaram Quaresma com a oportunidade de marcar. E o génio de Harry Potter não falhou a poucos segundos do apito final.

Quaresma Ricardo Quaresma

Golo de "ouro" de Quaresma Golo_de_Quaresma

FC Porto: Helton; Bosingwa, Bruno Alves, Stepanov, Jorge Fucile; Raul Meireles (Leandro Lima 88'), Paulo Assunção, Lucho Gonzalez; Sektioui (Marek Cech 66'), Quaresma e Lisandro Lopez (Adriano 75')

Golos: Quaresma (90')

Vitoria_importante

Jogadores agradecem o apoio dos poucos adeptos portistas que viajaram até Istambul

Capa O Jogo Capa_OJogo

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1 octobre 2007

Morreu o nosso Barrigana - Até sempre campeão !

Frederico Barrigana, antigo guarda-redes do nosso FC Porto, faleceu este sábado (dia 29), aos 85 anos, no Hospital de Águeda, na sequência de vários problemas pulmonares.

Os interessados em marcar presença no funeral deste ilustre jogador do FC Porto (que faz parte da galeria dos maiores jogadores do clube, no Portal dos Dragões), ficam a saber que o corpo vai ficar em câmara ardente na igreja de Barrô, Águeda, de onde sairá o funeral marcado para terça-feira, dia 2 de Outubro.
Conhecido como «Mãos de Ferro», epíteto que lhe foi dado por um jornalista francês após um jogo da Selecção Nacional, Barrigana nasceu em 28 de Abril de 1922, em Alcochete.

Iniciou a sua carreira nos Unidos do Montijo, passou pelo Sporting até rumar ao FC Porto, onde esteve dos 21 anos até terminar a sua carreira.

No FC Porto tornou-se rapidamente titular e cinco épocas depois acabou por ser chamado também à Selecção Nacional, onde jogou 12 vezes.

É considerado como um dos maiores guarda-redes de sempre do país e do FC Porto, apesar dos seus 14 anos de carreira no FC Porto coincidirem com um período de penúria de títulos para o clube. Só Vítor Baía jogou mais vezes pelo FC Porto do que o Frederico Barrigana.

Depois de sair para o FC Porto jogou ainda no Salgueiros, que ajudou a regressar à primeira divisão. Depois encerrou a carreira de atleta e tornou-se treinador da formação de Paranhos. Passou ainda pela Desp. Chaves e pelo Académico de Viseu, antes de se retirar do futebol. Ultimamente vivia perto de Águeda, com uma pensão da Segurança Social e um subsídio de gratidão do FC Porto.

O Portal dos Dragões endereça sentidos votos de condolências à família enlutada e a todos os seus amigos.

Até sempre campeão!

www.fcporto.ws

30 septembre 2007

BWIN Liga 07-08 - 6 jornada - FC Porto 2-0 Boavista FC

Competência volta aos pés de Lisandro

Voltou o FC Porto competente, como queria Jesualdo, mas não foi coisa que tenha durado muito. Aguentou-se assim, firme e decidido, até ao primeiro golo, sem evitar depois um sono profundo que foi dando ao adversário a ilusão de crescimento, esvaziada a pontapé pelo único homem que não dorme: Lisandro. Esta vitória tem a cara dele, por ter sido capaz de combater a tentação de se satisfazer com uma vantagem magra e que só não se tornou mais perigosa porque o Boavista acha que o futebol de ataque se esgota nos lances de bola parada. Ou melhor: só conseguiu chegar à baliza dessa forma, em livres e cantos, o que ajuda a perceber que só tenha um golo em seis jornadas. Poupando nos adjectivos, ao FC Porto resta o consolo dos números, devidamente traduzidos numa liderança reforçada. Afinal, antes mesmo de ganharem este jogo, os portistas já tinham pontuado em Lisboa.

Novamente a Norte, registe-se o óbvio no arranque: as entradas de Helton, Cech e Stepanov não comprometeram o equilíbrio de que Jesualdo não abdica. Do outro lado, Jaime Pacheco preferiu equilibrar-se mais atrás - prescindiu de Bangoura, dando como perdida a luta corpo a corpo com Bruno Alves e Stepanov, e elegeu Paulo Assunção como centro dos problemas. Assim se explica que, num dia de chuva, Edgar lhe tenha feito sombra de forma demasiado óbvia para passar despercebida. Se a opção tivesse dado certo, estaria garantido um ataque aos alicerces onde assenta parte da segurança portista. Mas não resultou. O FC Porto conseguiu chegar-se à frente como de costume e, nos livres, Carlos foi generoso com Lisandro. O argentino perdeu a primeira oferta, mas aproveitou a segunda, deixando o Boavista afundado numa insegurança típica de quem percebe não ter resposta para o veneno dos outros. Zé Kalanga, Mateus e Edgar limitavam-se a fazer número, sobre a linha do meio-campo, sem força para engolir os metros de relvado que os separavam da baliza de Helton.

À falta de perigo real para se entreter, o FC Porto decidiu relaxar. Bem cedo. Jesualdo percebeu o perigo e tratou de lançar Leandro Lima para espevitar o jogo, mas não adiantou muito. Já com Bangoura e sobretudo com Jorge Ribeiro a encurtar distâncias, o Boavista foi cumprimentando Helton, e enervava o público. Por arrastamento, os portistas mostravam-se mais intraquilos. Excepto Lisandro, numa omnipresença notável. O argentino andava em todo o lado, sem deixar de estar onde lhe competia, na área, para marcar o segundo golo e o ponto final definitivo no assunto.

FC Porto: Helton; Bosingwa, Bruno Alves, Stepanov, Marek Cech; Raul Meireles (Adriano 77'), Lucho Gonzalez (Bolatti 77'), Paulo Assunção; Sektioui (Leandro Lima 46'), Quaresma e Lisandro Lopez

Golos: Lisandro Lopez (15', 75')

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24 septembre 2007

BWIN Liga 07-08 - 5 jornada - P. Ferreira 0-2 FC Porto

Nariz de Licha decide na área

Mudar e deixar tudo na mesma pode ser uma coisa boa. Jesualdo mudou outra vez a equipa, mas o FC Porto manteve o que era essencial: segurança, consistência, eficácia e, sobretudo, a teimosia de Lisandro. Por mais que o desviem da área, é-lhe difícil contrariar a natureza de meter o nariz por lá. Além do nariz, meteu também o pé. Duas vezes. As suficientes para garantir a quinta vitória consecutiva, reforçar a liderança e tirar do caminho um Paços de Ferreira que não aprende. Ou melhor, que não aprende outra forma de jogar futebol: continua com aquele vício romântico de discutir o jogo olhos nos olhos, de se chegar à frente sem travões, mas, agora, sem a capacidade de dar um golpe mortal. Se quiser aplausos pela atitude, aqui os tem, porque os merece, mas é bem provável que os pontos lhe façam mais falta.

Voltando atrás, há a surpresa de Jesualdo. Não pela mudança propriamente dita, mas pelo que sacou da cartola: Edgar, um coelho de quase dois metros, que, entre outros méritos, viabilizou uma alternativa ao estilo de jogo tradicional. Boa ideia, num relvado irregular que convidava a investidas mais directas. Ainda que num jeito pouco elegante, Edgar ganhou muito do que havia a ganhar por alto, garantindo utilidade a cruzamentos de todos os géneros. Bons e maus. Arrastar com ele marcações da defesa pacense foi outro benefício dessa aposta, ampliado pelo faro de Lisandro. Ao primeiro remate do FC Porto, o argentino acabava com a brincadeira. A esse mal, o Paços juntou outro pouco depois: a lesão de Cristiano atrapalhou os planos.

Lisandro___Lucho

Reinventando a fórmula na segunda parte, Mota quis agarrar o jogo mais atrás. Lançou Pedrinha para organizar as coisas e, coincidência ou não, Jesualdo respondeu sem demoras. O treinador portista reconfigurou o meio-campo com a entrada de Bolatti, isto já depois de ter trocado Edgar pela mobilidade de Leandro Lima. De resto, foi o brasileiro quem estendeu o tapete à fuga de Lisandro, já no lugar de ponta-de-lança oficial. Os pacenses ainda carregaram na parte final, tentando retocar a honra, mas já não havia dúvidas do bolso em que ficariam os pontos. Na verdade, nunca chegou a haver.

FC Porto: Nuno; Bosingwa, Bruno Alves, João Paulo, Jorge Fucile; Paulo Assunção (Sektioui 83'), Raul Meireles (Bolatti 63'), Lucho Gonzalez; Quaresma, Edgar (Leandro Lima 57') e Lisandro Lopez

Golos: Lisandro Lopez (11', 67')

Golo_do_Porto

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24 septembre 2007

AXPO SUPER LEAGUE - NE Xamax 0-3 FC Bâle

Neuchâtel méritait un autre sort... Bâle très réaliste.. Le football est parfois terriblement injuste...

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[plus de photos dans "albums photos"]

Quelques vidéos

1) But de Huggel (penalty)

2) Tête de Rossi... sur le poteau !

3) Xamax proche de l'égalisation

21 septembre 2007

Coupe Uefa - 1er Tour aller - FC Sion 3-2 Galatasaray Istanbul

Un match de coupe d'Europe comme on les aime : des buts et du spectacle que ce soit sur le terrain  ou dans les tribunes...

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